19 outubro 2013

“ E as perguntas?”


Escrito por: Rafael Vianna

Talvez ainda possa ser cedo demais para fazer algumas determinadas perguntas, ou talvez eu ainda não esteja preparado para responder certas perguntas que muitos me cobram – ou me forçam – a responder. Eu ainda tenho outras prioridades, outros assuntos e claro, outros problemas para resolver sem ter que passar por interrogações ou algo parecido. Eu ainda estou acostumado com a minha fase infantil que nem penso nas respostas mais adultas para dá naqueles tios mais velhos e formados em uma reunião em família num jantar de um simples final de semana. Eu ainda me calo, ou para orgulhar meus pais eu invento alguma profissão a uma altura em que os deixem de boca aberta a me ver falar palavras lindas. Pobres adultos. Eles nem imaginam o quanto fiquei me olhando no espelho pensando naquelas determinadas resposta, mais o importante é que consegui. Que venha a próxima fase.

- Então meu jovem me diga o que queres ser quando crescer?
- [...] É... Bom, eu ainda estou muito novo para esses tipos de perguntas e...
- E acontece, meu caro jovem, é que o tempo voa, e logo, muito logo, você precisa está preparado o suficiente para responder essa pergunta em algum outro lugar ou situações em que lhe obrigará a lhe dá essa resposta.

Nesses momentos de simples palavras você aprende a pensar mais não só em relação a faculdades e no futuro, mais sim, no que você tem que ser mais a diante. Está na tradições de toda família, então, é provável que daqui pra frente eu irei pensar ainda mais no meu futuro.

- E no amor?
- Bom, ai eu já lhe tenho a resposta concreta. Sou novo para algumas determinadas perguntas mais quando o assunto é amor, eu nem penso, vou logo abrindo a boca e falando de algumas pequenas – e verdadeiros – momentos ou decepções amorosas que já tive.
- Quer desabafar menino?
-Não, quando o assunto é amor, eu prefiro me calar e sentir sozinho as consequências e ensinamentos que ele pode nos dá. Quando estou sozinho nessa, eu penso melhor, e creio que ajo com mais maturidade.

Naquele momento sim me sentir um adulto. É que sou ótimo para falar nesses assuntos porque quando passamos por algo de ensinamentos nessa vida, você tem algo para falar e o amor me proporcionou essa aprendizagem e nada melhor do que aprender dentro do amor, mesmo com muita dor, a amar alguém de verdade.

- Meus amigos são assim: Poucos, mais são verdadeiros.
- Só isso? Sim, não tenho nada a falar sobre os meus amigos, só viver próximos a eles e pronto.

Por fim, peço licença para dizer que não existe idade e nem ocasiões para responder determinadas perguntas. Basta ter atenção e vivenciá-las primeiro para poder explicar o que a vida lhe oferece de verdade.


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