09 outubro 2015

O crime do amor desperdiçado.


Ás vezes eu fico sentado no meu sofá marrom, distraído, e de repente me deparo num pensamento profundo. Motivos? O amor do passado. Há mais ou menos quatros anos atrás – já devo ter dito isso umas trezentas vezes – eu descobrir que estava apaixonado. Sem saber o que fazer/falar, decidir criar o blog pra tentar amenizar a reviravolta que estava acontecendo dentro de mim naquela época. Escrever era e ainda está sendo, a minha única saída.  Anos se passaram, e exatamente hoje (09/10/15) me deparei sentindo as mesmas coisas que sentia lá atrás. E isso, sinceramente, não é nada bom. 

Foi então que aproveitei que estava no meio desses pensamentos malucos e me perguntei: como posso amar tanto e não ser recompensado por isso? Como pode, depois de tanto tempo, eu continuar com isso dentro de mim, vivendo e levando para todos os lugares essa paixão que parece nunca acabar? Poderia agora, nesse momento, escrever algo sobre outra garota e dizer o quanto está sendo maravilhoso conhecê-la e se encantar cada vez mais sobre o passado dela – embora os ciúmes que ás vezes toma conta quando ela fala sobre seu ex, que querendo ou não vai levar pro resto da sua vida, um fruto de um relacionamento que já se foi. 

Só estou aqui, escrevendo essa baboseira novamente porque eu precisava mais uma vez, jogar pra fora algo que ainda permanece preso dentro de mim. Ás vezes queria que meu peito, no lado esquerdo, estivesse uma portinha com o cadeado enferrujado, e eu, com uma simples chave velha, poder abri-la e deixar ir embora todo o passado que permanece presente na minha vida. Mas na realidade, meu coração não tem culpa de nada. Pensando bem, essa modinha de dizer que o ‘coração’ tem culpa de tudo é simplesmente um disfarce. As culpas são dos seus pensamentos, e advinha quem o controla? 

Agora vou lhe dizer mais uma coisa: poderia até citar nomes, dizer onde mora, de quem é filha. Mas por ética maior, me calado. Como se eu tivesse cometido um crime. Mas falaria que, não existiria perfeição maior do que aquela camisa meio avermelhada com detalhes nas costas em que usava hoje. E se hoje você quisesse conversar comigo sobre esse assunto, eu largaria todos os pequenos planos para poder ficar com você. Não precisava rolar beijos, amasso, sexo ou algo do tipo. Precisaria simplesmente do nosso silêncio. Fazendo com que nossos olhos falasse tudo aquilo que sempre quisemos em dizer. E falar que crime maior está sendo o meu amor, que ainda permanece preso, por uma pessoa que também se prende.

6 comentários:

  1. Adorei o post... é raro de se ver!

    www.tulipasnomeujardim.com

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  2. Amei teu layout!
    www.parisdepriscila.com

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  3. Amei teu layout!
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  4. Cara, tá apaixonado é cilada kkkkkk, mas é bom, eu gosto disso, me sinto viva. Sobre ciúmes do que já passou eu sei bem o que é, me irrito demais. Enfim... belo texto!
    Beijos
    http://gabriela-amorim.blogspot.com

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  5. Já enfrentei essa história de amor não correspondido. É realmente bem complicado.
    Que você possa ser curado desses sentimentos.
    Bom feriado!

    http://jj-jovemjornalista.blogspot.com.br/

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  6. Que texto incrível e verdadeiro, que você consiga superar esse amor.

    Beijos
    http://pimentasdeacucar.blogspot.com.br/

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