20 novembro 2015

Tudo é questão: só questão.


Sempre quando escuto uma música nova, eu acabo me entregando no que as letras estão querendo me informar. Às vezes aquela música passa ser a minha favorita por conta das palavras que meus cantores favoritos acabam escrevendo e, sem querer, acaba cantando uma parte da minha vida. E eu não perco tempo para apreciá-la ativando o modo de repetição, deixando uma parte da minha história ser cantada ali, nos meus ouvidos tudo aquilo que eu já vivi. Ou que eu queria viver algum dia – dependendo da questão.

Depois, quando enjoou da música, arrumo um jeito para voltar á realidade e , de vez enquanto, me vejo me enchendo de perguntas inúteis e sem precisão para aquele momento. Acho que é isso que acaba me pressionando a criar muitas expectativas e no final, beeem perto de acontecer, a realidade bate e nada acontece.

Uma vez, quando eu estava conversando com uma garota, assumir uma coisa que sempre achei desnecessário comentar: falei que sou muita teoria e pouca prática. Ela sorriu sem mostrar os dentes e afirmou. Naquele momento, outras questões começaram a aparecer e eu, novamente, acabei me preocupando sobre o que as pessoas viam em mim e não tinham coragem de me falar. Mais depois, ainda naquele momento de conversa, eu resolvi respirar mais fundo e jogar pra fora todas essas inseguranças e tentar confiar mais em mim. E tentei.

Eu sempre fui um cara quieto, tímido, sem coragem para por em práticas muitas coisas, mais sempre fui verdadeiro e se vacilar, acabo não escondendo nada de ninguém – dependendo do que se trata, também. Não que eu queira me achar o bam-bam-bam, até mesmo porque odeio gente desse nível. Mas está na minha personalidade essa minha mania: ser sincero até demais. E isso é questão de gosto e opinião.  

Se você parar para pensar, tudo que você faz, fala, pensa, acaba viram uma questão pra você. Antes de você falar qualquer coisa, você se baseia se realmente deve falar ou não e se os ouvintes vão se sentir á vontade de escutá-lo. Antes de pensar qualquer besteira, você, sem perceber, acaba analisando se realmente vale a pena pensar sobre o assunto. E se vale á pena, você não se desdobra e pensa, sim senhor, no que quiser. Afinal, somos livres para questionar tudo aquilo que sentimos vontade em opinar.


Seja com segurança ou não, o provável seria você se tornar mais você sem ter que fazer questão disso. Porque no fundo, questões vão sempre ser questionadas. E você, se quiser, pode ser dono da sua própria questão e deixar no ar, o espaço para ser questionado e ser melhor do que você possa ser. Não melhor do que o seu próximo. Mas melhor no seu ambiente de trabalho para que você possa fazer o excelente dele, melhor pra sua própria vida, sem precisar diminuir ninguém. Ser melhor na sua carreira. Ser o melhor para seus próprios questionamentos. 

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