Já estamos quase
na metade do primeiro mês do ano, e ainda tem gente escrevendo e
falando/fazendo promessas para o ano que, há oito dias, se iniciou. O ano de
2015, sinceramente, não me deixou nenhuma saudade. E fechei o ano e comecei o
outro mal do mesmo jeito. Mas tudo bem faz parte da vida passar por esses
momentos, mesmo que sejam pequenos e simples.
Na virada do ano
eu não prometi nada, não fiz nenhuma superstição e muito menos me importei de
dizer que se eu conseguisse algo neste
ano, eu iria fazer isso ou aquilo. Simplesmente observei minha irmã mais
velha – depois de mim – dançar alegremente no fundo do quintal da casa da
cunhada da minha mãe. Ela teria um motivo especial de tanta alegria: sua primeira paixãozinha estava lá, com um
copo na mão, observando-a á dançar enquanto um maluco do meu primo fazia a
contagem regressiva para 2016.
Enquanto todos
se abraçavam, eu estava sozinho, olhando atentamente a felicidade das pessoas,
mesmo que, no dia anterior, um pequeno problema – que quase virou uma tragédia –
quase acabava com aquela festa. Depois minha mãe veio e me abraçou muito forte
e me pediu desculpas por esses tais problemas.
“Tudo bem mãe. Eu te
entendo completamente”.
Depois o som
rolou solto e as pessoas se soltaram ainda mais ao som das músicas aleatórias
tocadas no som do carro. E foi meio a
esses momentos que eu coloquei os pensamentos em dias. Só pensei nas coisas que
aconteceram no ano anterior e n0 que
poderia melhorar, mas claro, sem nenhuma promessa.
Onde eu estava
eu simplesmente não estava me sentindo muito bem. Não por causa da felicidade
dos outros, mas por não está realmente no clima de final de ano. Tudo bem, que
a maioria das pessoas aproveita essa época para se livrar de todas as coisas
ruins que haviam acontecido. Mas eu não sou dessa forma, e acredite, eu
descobri isso nesse dia.
Mas onde eu
comecei o ano, eu simplesmente estava tranquilo. Tranquilo por está perto da
minha mãe, das minhas irmãs, com saudades de pai, e cheio de positividade ao
meu arredor. As pessoas que me abraçavam me desejavam um ano novo de muita paz
e felicidade. Faltou a saúde, mas tudo bem. Isso sou eu mesmo que tenho que
correr atrás, além das outras coisas também.
Aonde eu comecei
mais uma história da minha vida, é o lugar onde as pessoas são felizes e por
conta da maldita cachaça acaba se destruindo pouco a pouco. Esse lugar é
maravilhoso, cheia de gente com a pele negra, e todos lindos, inteligentes,
brincalhões e tudo mais. Sinceramente? O lugar é incrível e tem um pô do sol
magnífico. Juro! Mas, se não fosse às doses de pingas diárias, o lugar seria
perfeito. Assim como esse ano tende a ser.
Sem muitas
promessas, eu comecei o ano querendo crescer. Financeiramente, claro. Mas além
do dinheiro, a maturidade e responsabilidade pode lhe comprar muita coisa.
Basta saber como e se vale a pena adquirir. Onde eu comecei eu quero continuar.
Mesmo não me sentindo tão bem quanto apresentava está.
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